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Variante Ômicron é uma mutação bem sucedida do vírus, afirma superintendente de Vigilância em Saúde

Por Eduardo Madeira

Detectada na África do Sul, a Ômicron, nova variante do coronavírus, vem provocando preocupação ao redor do mundo e deixando muitas perguntas em aberto. Por enquanto, a maior parte das questões estão sem respostas, como a eficácia das vacinas sobre elas, o que vem provocando a necessidade de atenção dos órgãos de saúde. Em entrevista ao Cruz de Malta Notícias desta quinta-feira, dia 2, o superintendente de Vigilância em Saúde do Estado, Eduardo Macário, esclareceu o que se sabe sobre a variante até aqui. “A variante Ômicron nada mais é do que uma mutação bem sucedida do coronavírus”, explicou. “As informações iniciais são de que a variante Ômicron é uma variação do vírus que tornou mais transmissivo que a variante Delta. Ela tem uma capacidade de transmissão muito mais fácil, podendo infectar várias pessoas ao mesmo tempo com uma facilidade muito grande. Ela é duas vezes mais transmissível que a variante Delta, que é a dominante no Estado, que já tem o dobro da transmissão da variante Gama, que foi nosso grande problema entre os meses de março, abril e maio. Então, o receio é grande”, completou Macário. Segundo o superintendente, estudos apuram se a variante é mais grave, se as vacinas têm perda de eficácia, se os testes detectam facilmente e se elas podem atingir as crianças. “Esperamos que nos próximos dez ou 15 dias tenhamos mais informações para ter uma clareza do que nos espera”, finalizou Macário.

Ouça abaixo a entrevista completa: