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Maternidade do Hospital Henrique Lage segue sem previsão para reabrir portas

Foto: Divulgação | ASCOM Prefeitura de Lauro Müller

Por: Eduardo Madeira

A maternidade do Hospital Municipal Henrique Lage segue de portas fechadas e ainda não há previsão para que este cenário mude. De acordo com o diretor da entidade, Cleir Estevam, o custo para manutenção da atividade é muito alto e, enquanto não houver a transformação para fundação, não há como reiniciar o atendimento.

“Não temos projeção. Depois que a fundação estiver funcionando, vamos tentar, porque é muito custo. Hoje o hospital é mantido 95% pela prefeitura. O custo para manter a maternidade é alto”, afirmou Estevam em entrevista à Rádio Cruz de Malta.

O diretor do hospital estimou que o custo para manter apenas a maternidade giraria entre R$ 50 e 60 mil, o que é inviável no momento devido a arrecadação. “É fácil falar que vai funcionar a maternidade e deixar uma dívida impagável para as próximas administrações. Isso não faremos, vamos trabalhar com os pés no chão e vamos atendendo da maneira que podemos”, frisou ao Cruz de Malta Notícias.

Estevam, que está há aproximadamente 60 dias na direção do Henrique Lage, já pode detectar alguns outros problemas na entidade, como a estrutura física, o sistema de água e também o acúmulo de pessoas na área de emergência, tendo em vista que muitas vão direto ao hospital antes de passar nos postos de saúde dos respectivos bairros.

Mudança para fundação

Aprovada em fevereiro pelo Conselho Municipal de Saúde, a transição do hospital de autarquia municipal para fundação segue em seus trâmites burocráticos. A projeção de Estevam é que a partir de 1º de janeiro de 2018, tudo seja resolvido e já haja o atendimento no novo formato. “Nosso departamento jurídico já cuida da papelada para o contrato de uma consultoria, que vem de Sapucaia do Sul (RS), da FGV, de onde foi copiado o estatuto e a lei da fundação. Esses técnicos devem vir a partir de semana que vem e virão duas vezes por mês para nos orientar sobre essa burocracia, como parte jurídica, contábil, social e pessoal. Eles estão por dentro disso e se adequaram. Eles vão nos instruir a começar certo”, explicou o diretor.

Com a mudança para fundação, o atendimento será feito 70% através do Sistema Único de Saúde (SUS) e 30% por convênios particulares.

Ouça abaixo a entrevista completa:

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