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Mais de 40 envolvidos em atentados são denunciados à Justiça em SC

O Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) anunciou nesta quinta-feira que mais de 40 pessoas serão denunciadas à Justiça pela última onda de atentados no Estado, que aconteceu entre setembro e outubro de 2014.

Entre os crimes estão organização criminosa e associação para o tráfico. Os envolvidos são da facção criminosa Primeiro Grupo Catarinense (PGC), bando que ordena crimes de dentro e fora das cadeias.

A denúncia criminal está a cargo do promotor Alexandre Graziotin, coordenador do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).

Ele está finalizando o trabalho e vai dar detalhes em uma entrevista coletiva marcada para a manhã desta sexta-feira, em Florianópolis.

No mês passado, a RBS TV mostrou que o inquérito dos atentados concluído pela Polícia Civil estava há oito meses parado no MP-SC.

A Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) responsabilizou 80 pessoas como mandantes de uma série de mais de 100 casos de violência em Santa Catarina, entre incêndios a ônibus e tiros contra policiais e forças de segurança.

Após a reportagem, o promotor anunciou que em 30 dias concluiria a denúncia e a encaminharia à Justiça.

A QUARTA ONDA DE ATAQUES

O inquérito trata da quarta onda de atentados registrada em SC entre setembro e outubro de 2014.

Foram 114 casos de violência, entre incêndios a ônibus e tiros contra policiais e forças de segurança.

Ao final da investigação, a Deic indiciou pelos crimes 80 pessoas como os principais mandantes, que são integrantes da facção criminosa Primeiro Grupo Catarinense (PGC), que age dentro e fora das cadeias.

Dos indiciados, os principais deles já estavam na Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte e outros 21 presos que estavam em SC foram transferidos para a Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia.

Os mandantes continuam presos. Com a demora na definição da denúncia criminal, há receio de presos serem soltos e até de os mais perigosos que estão no RDD (Regime Disciplinar Diferenciado) retornarem ao Estado.

Diário Catarinense

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