Por Eduardo Madeira
Foi acatada a emenda à Medida Provisória (MP) 1055/2021 que solicitava a prorrogação da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) de 2027 para 2035. O autor da emenda foi o deputado Ricardo Guidi (PSD), mas recebeu algumas mudanças do relator, o deputado Adolfo Viana (PSDB-BA). Segundo Guidi, em entrevista por telefone ao Cruz de Malta Notícias desta quinta-feira, dia 7, a mudança no texto prevê a manutenção do custeio da CDE, com redução gradual até 2035, para as térmicas que, a partir de 2028, substituírem pelo menos 50% do carvão mineral por biomassa de reflorestamento ou de resíduos da agricultura. “A nossa emenda pedia a prorrogação como forma de garantir a continuidade da indústria do carvão pelo menos até 2035, pensando na importância econômica para a nossa região e nos milhares de empregos diretos e indiretos que a cadeia do carvão gera”, afirmou o deputado. Agora a matéria segue para votação na Câmara, Senado e em seguida para a sanção presidencial.
Ouça abaixo a entrevista completa: