O aumento do preço do tomate se tornou um assunto bastante comentado nas últimas semanas. O quilo do produto chegou a custar R$ 9,15 em Criciúma. Especialistas explicam que a alta aconteceu após o volume de chuva registrado no último mês no Sul de Santa Catarina.
Conforme matéria do portal Engeplus desde segunda-feira, no entanto, é possível encontrar o quilo do fruto a menos de R$ 4 em alguns mercados na cidade. O preço máximo, segundo Gilberto Oenning, presidente da Associação da Defesa do Consumidor e da Cidadania (Adecon/SC), chega a R$ 7,15 o quilo – cerca de R$ 2 a menos do maior preço registrado na cidade.
Oenning explica que, em pesquisa realizada pelo Procon, houve falta do produto por conta da sazonalidade, e que a tendência é que nos próximos dias o quilo do tomate chegue a custar menos de R$ 3. “O que pedimos é que, se o consumidor achar que o preço está alto, deixe o produto na prateleira. O regulador do preço é o consumidor”, avalia o presidente da Adecon.
O economista Dimas Estevam concorda com Oenning. Ele afirma que, como o tomate não é um produto de primeira necessidade, a melhor atitude do consumidor seria trocar o tipo de salada que colocar na mesa. “Acredito que, a médio prazo, o preço voltará ao normal. Até lá, a melhor opção é trocar por outro hortifruti. O tomate não é um item essencial da cesta básica, como o arroz, por exemplo”, comenta.
Amanda Garcia Ludwig