Por Eduardo Madeira
O ala Vinícius entrou para a história do futsal brasileiro ao conquistar dois títulos mundiais como capitão e ainda empilhar troféus coletivos e individuais. Tal status lhe deu estofo para ser reconhecido como líder de uma geração. Entretanto, além do bônus, há o ônus da liderança. Em entrevista ao Debate 89,9 desta quinta-feira (8), o ex-atleta admitiu que o fato de ter tomado a frente de assuntos polêmicos lhe trouxe problemas ao longo da carreira. “Há uns anos atrás, após o Mundial de 2012, onde chegaram a abandonar a seleção, inclusive, fui até Brasília levar a documentação para o [senador] Romário [denunciando problemas de corrupção na confederação]. Foi um aprendizado pra mim, aprendi que quando você se propõe a tomar a frente em relação a certos pensamentos que você tenha e a coletividade talvez demonstre ter, muitas vezes é só fachada e poucas pessoas estão dispostas a ir até as últimas consequências de um enfrentamento”, afirmou Vinícius. O bicampeão mundial chegou a citar o caso do atual presidente da Confederação Brasileira de Futsal (CBFS), Marcos Madeira. “Quem está hoje na presidência da confederação foi quem deu toda a documentação das fraudes e da roubalheira para entregar pro Romário. Eu fui usado por ele”, disparou.
Assista abaixo a íntegra do Debate 89,9 com o ala Vinícius, bicampeão do mundo de futsal:
Se preferir, ouça o programa no podcast abaixo: