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Vereadores rejeitam proposta de correção de matrícula em escritura do hospital; secretário lamenta

Por Eduardo Madeira

Por quatro votos a dois, a Câmara de Vereadores rejeitou durante Sessão Extraordinária o Projeto de Lei Ordinária Nº 50/2021, de autoria do Poder Executivo. A proposta votada na última quarta-feira, dia 17, provocava uma correção de matrícula em escritura do Hospital Henrique Lage. Os vereadores Lindomar Cataneo (PSD) e Rodrigo Dias (PSDB) não participaram da sessão e isso desequilibrou as forças no Plenário. Com a oposição em maioria, a proposta foi rejeitada.

Ouça abaixo o boletim:

Procurado pela reportagem, o secretário municipal de Administração, José Arthur Fernandes, explicou que o projeto era simples e reforçou o argumento de que a proposta provocava apenas uma breve correção. Segundo ele, quando foi instituída a Fundação Municipal de Saúde, em 2017, foi transferida uma matrícula das três existentes, mas quando a lei foi criada, na transferência da propriedade para a Fundação, houve um erro de digitação. “Uma matrícula era rural e duas urbanas. Foi digitada a matrícula 14.007, que não é onde está o prédio. Nesse projeto, pedíamos a correção da matrícula para que fosse onde existe o prédio da fundação”, relatou. “Era uma questão de adequação. Quando a pessoa quer procurar solução, ela acha a solução. Quando quer procurar desculpa, ela vai achar desculpa. Então, os vereadores de oposição simplesmente não votaram. Eles dizem que querem construir um município melhor, a lei existe desde 2017 e o hospital não tem nenhum patrimônio em mãos”, completou Fernandes, que antecipou a procura por meios administrativos e jurídicos para resolver o impasse.

Ouça abaixo a entrevista: