Incentivos com foco na correção do solo, uso de sementes de milho de alto potencial, implantação de sistemas de produção de leite e de carne à base de pasto e de plantas de cobertura do solo, oferta de grãos para a produção de ração para alimentação animal e atividades apícolas são ações que fazem parte do Programa Terra Boa, que está em andamento no estado.
Em sua nova edição, o Terra Boa terá 37% a mais de recursos disponíveis. O Programa irá incentivar a aquisição de 200 mil sacas de sementes de milho; 430 mil toneladas de calcário; 4.500 kits forrageira; 1.200 kits apicultura; 2 mil kits solo saudável e apoiará o cultivo de até 10 mil hectares de cereais de inverno, que serão destinados para a produção de ração animal.
O Programa também apoia a aquisição de sementes de milho de alto valor genético, que geram um rendimento maior por hectare plantado, essas representam mais de 70% das sementes retiradas pelos produtores. Com o Terra Boa, o agricultor recebe até cinco sacos de sementes e devolve em sacos de milho no próximo ano, com o produto da colheita. O tipo e o nível tecnológico definem a proporção de troca.
Esta é uma das políticas públicas mais tradicionais do meio rural de Santa Catarina e resulta de um convênio firmado entre a Secretaria da Agricultura e a Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado de Santa Catarina (Fecoagro).
Nos municípios é a Epagri que organiza o funcionamento do programa. Em entrevista ao Cruz de Malta Notícias desta segunda-feira (12) o extensionista Paulo César Freiberger, comentou como está o funcionamento do Terra Boa, em Lauro Müller e como os agricultores interessados podem acessar o programa.
Ouça abaixo a entrevista completa: