Andar em cima de uma corda agora não é esporte apenas para os circenses, mas para quem quer desafiar o equilíbrio.
Fortalece as pernas, os braços, mexe com a concentração e desenvolve o equilíbrio. A prática do Slackline não só desafia quem tenta andar sobre uma corda, mas também faz bem para o corpo. De uma brincadeira de crianças, nasce a prática esportiva.
Feito com uma corda específica, feita de náilon e elástico, que fica amarrada a duas laterais, normalmente árvores, pois assim como outros esportes radicais o slack também é praticado ao ar livre.
O estudante de Letras Fernando Lucas Selau Martins, deixa os livros de lado todas as manhãs para praticar. Ele é amante do Slackline há mais de um ano, agora com equipamento novo, todos os dias acorda cedo para treinar. “Eu havia parado um tempo, mas é desafiante e faz bem. Em uma hora que eu faço, parece que corri quilômetros”, conta o estudante.
Segundo ele, muita gente começa numa brincadeira. “Foi assim comigo. Eu estava passeando pela praça um dia e vi um amigo praticando. Ele me convidou para tentar e até eu conseguir pelo menos subir na corda eu não saí de lá”, diz.
O segredo para manter-se em cima do equipamento, segundo Martins, é ter concentração. “Nunca olhar para os pés, é sempre bom achar um ponto fixo para que você possa se concentrar. Eu costumo olhar para o final da corda, que é onde a maioria das pessoas deseja chegar”, explica.
Mas, chegar até o fim da corda nem sempre é o mais interessante. Martins conta que há profissionais que fazem milhares de manobras, como por exemplo, pular, virar mortal, deitar em cima da corda e ainda voltar a andar para trás. Ele, modesto, consegue “apenas” pular, andar pra trás, sentar e meditar.
“No Parque das Nações aqui em Criciúma é um lugar que muita gente pratica, tem gente que faz muitas manobras. Eu gosto de ir e olhar, pegar dicas de como fazem, para depois tentar fazer”, comenta Martins.
Texto/Foto: Mariana Noronha – Portal Satc