O Estado de Santa Catarina teve o quinto melhor desempenho do país em geração de novos empregos em agosto, segundos os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira pelo ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias. Foram somadas ao estoque de empregos formais catarinense 6599 novas vagas. Santa Catarina só perdeu para São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco e Ceará. No Brasil todo, foram abertas 101.425 novas vagas.
Os setores que puxaram a geração de empregos foram serviços (+3.683 postos), comércio (+996 postos), construção civil (+796 postos) e indústria de transformação (+607 postos). Na série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, nos primeiros oito meses do corrente ano, houve acréscimo de 67.943 postos no Estado (+3,43%). “Santa Catarina vive o que se chama de pleno emprego. A geração de 6 mil novas vagas mostra todo o potencial econômico do Estado, onde a indústria tem reagido bem”, destacou Manoel Dias.
“Como havíamos previsto, o ritmo das demissões na indústria de transformação brasileira continua caindo. O saldo deste mês foi de apenas um terço do saldo do mês anterior, pois houve alta na atividade industrial em muitos setores, contrariando muitas previsões que têm sido feitas por ai”, continuou o ministro.
No Brasil, chama a atenção o desempenho da agroindústria, , onde foram agregadas 13 mil novas vagas. A indústria química e a indústria da madeira também cresceram, junto com a de papelão e celulose, que é considerada indicativo de melhoria na economia, pela produção de embalagens.
O setor que mais gerou empregos no Brasil foi novamente o de serviços, com 71,2 mil novas vagas. Esse desempenho está associado, segundo o ministro, à importância crescente dos serviços no dia-a-dia dos brasileiros e na ascensão de um grande número pessoas para a classe média. “As pessoas tem melhorado de vida e procurado serviços que trazem mais conforto para o seu dia a dia”, argumentou.
O comércio também se destacou este mês, gerando 40 mil novas vagas. O ministro do Trabalho e Emprego considerou que esse desempenho está associado ao nível de consumo e a preparação do setor para o final de ano. “Devemos ter também a contratação de temporários nos próximos meses, o que deve manter a geração de postos aquecida”, continuou Manoel Dias, lembrando que a Confederação Nacional do Comércio estimou, esta semana, a contratação de mais de 137 mil temporários para o final de ano.
Construção Civil
A retomada dos lançamentos de novos empreendimentos imobiliários, segundo o ministro, também está aquecendo o emprego na construção civil. Esse mês o aumento nas vagas foi de 2,39 mil, com destaque para as áreas de preparação dos empreendimentos, o que indica que o setor deve continuar demandando mão de obra nos próximos meses, para o início das construções. O setor também está reagindo às medidas de estímulo ao crédito, que visam manter esse mercado aquecido.
Assessoria de Comunicação do Ministério do Trabalho e Emprego