O futuro da maternidade do Hospital Nossa Senhora da Conceição, de Urussanga, deve ser definido nos próximos dias. Apesar de estar certa a implantação da Rede Cegonha, a entidade depende de verba adicional do Governo do Estado para continuar com os atendimentos para a população, que por enquanto seguem suspensos.
De acordo com a assessora da direção do Hospital, irmã Olinda Costa, além dos R$ 50 mil referentes à Rede Cegonha são necessários outros R$ 30 mil para que a entidade consiga manter a maternidade funcionando, que está fechada desde dezembro passado. A direção alega que não há recursos suficientes ao pagamento dos médicos, por exemplo.
O secretário-adjunto de Saúde de Santa Catarina, Acélio Casagrande, explica que já recebeu a solicitação da direção do HNSC e durante essa semana a recontratualização será estudada. “Ainda não posso afirmar o valor, mas assim como conseguimos solucionar o problema de outras instituições vamos resolver em Urussanga”, promete Casagrande.
Irmã Olinda afirma ainda que outras soluções para aumentar a resolutividade da entidade deverão ser colocadas em prática. “Temos projetos como tornar o Hospital referência em ortopedia, outro é atender alta complexidade trazendo 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva, mas ainda não há uma definição”, pontua.
Caso o Governo do Estado não sinalize positivamente sobre o repasse, outras soluções estão sendo levantadas. Uma delas seria o repasse através da Câmara de Vereadores.
Texto: Francieli Oliveira / Jornal da Manhã