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Presidente da AFUBRA critica a política do preço mínimo do tabaco

O Brasil tem avançado no combate ao tabagismo. Dados de 2015 do Ministério da Saúde mostram que, nos últimos dez anos, o número de fumantes com mais de 18 anos de idade caiu 33,8%. A queda é motivo de comemoração já que, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), os custos para o sistema de saúde brasileiro com doenças causadas pelo fumo chegam a R$ 23 bilhões ao ano. No entanto, a luta contra os males do tabaco tem outra face. Para mais de 159 mil famílias, o produto é um meio de vida.

Mais de 90% dos agricultores que cultivam o tabaco, estão em propriedades na região Sul, o restante está no Nordeste.

Apesar de tantas barreiras impostas e dificuldades do produtor em se manter na atividade, o cultivo do tabaco ainda é considerada uma cultura lucrativa, o retorno médio chega a R$ 18 mil por hectare plantado.

Apesar de não relacionar diretamente a queda no faturamento à redução do total de fumantes, o presidente da Afubra, Benício Werner reconhece que o número de agricultores trabalhando com tabaco está diminuindo e que foi preciso reduzir a área plantada para “uma adequação entre oferta e demanda”.

A redução da área plantada de tabaco, com substituição por outros cultivos, é estimulada pelo governo. As políticas públicas antitabagismo incluem ainda preço mínimo para o cigarro, que em maio foi reajustado para R$ 5, e uma alta carga tributária.

Em entrevista nesta manhã ao Chamada Geral, o dirigente criticou a política do preço mínimo e o aperto fiscal e diz que as medidas fortalecem os contrabandistas de cigarros.

Confira a entrevista:

PARTE 01

PARTE 02

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