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Polícia investiga relação com PGC, mas tática de deixar gravação foi usada pela facção antes de onda de ataques

A Polícia Civil investiga se foi o Primeiro Grupo Catarinense (PGC) que incendiou um ônibus em São José na manhã desta segunda-feira, mas a estratégia de deixar um DVD foi usada pela facção na última onda de atentados.

Naquele episódio, policiais militares encontraram um CD com reclamações sobre o sistema prisional junto a um ônibus queimado em Florianópolis em 30 de janeiro, primeiro dia da série de ataques.

Desta vez, os dois criminosos que atearam fogo no ônibus de São José entregaram dois DVDs ao motorista do veículo. Eles ressaltaram que o conteúdo explica os motivos do atentado. Na ocasião, foi mencionada a Penitenciária de São Pedro de Alcântara, quartel-general da facção.

A Polícia Civil abriu um inquérito para apurar as causas e possível autoria. O trabalho está na 1ª Delegacia de Polícia de São José e o delegado Rodolfo Serafim Cabral afirmou que existe um suspeito. Trata-se de um homem com a mesma descrição de um dos criminosos que incendiou o ônibus. Ele também é parente de um preso.

O trabalho vai contar com a ajuda da Diretoria Estadual de Investigações Criminais. O DVD, que contém quatro arquivos de áudio e não tem imagens, foi encaminhado para a perícia.

Diário Catarinenese

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