A Polícia Científica (PCI), iniciou a emissão da carteira de identidade nacional – CIN em todos os postos de atendimento no Estado. O novo documento, criado em 2022 por decreto pelo Governo Federal, também utiliza o CPF como número único, semelhante ao documento catarinense já emitido desde 2021. O modelo nacional deve ser adotado por todos os estados brasileiros até o fim do ano.
A criação de um sistema único de identificação civil no Brasil representa um grande avanço em termos de organização do cadastro e proteção dos dados civis. Quando todos os Estados aderirem ao cadastro nacional, os riscos de criminosos assumirem os dados de identificação de outra pessoa, por exemplo, serão muito menores em função do cruzamento de dados nacionais e estaduais. Da mesma forma, a unificação dos sistemas trará grandes benefícios no trabalho de localização de pessoas desaparecidas e crianças sequestradas.
A troca de informações entre bancos de dados estaduais com o banco da Receita Federal, Detran e Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também proporcionará agilidade nos resultados atrelados à identificação civil e criminal nacional, além da diminuição de golpes praticados contra a administração pública e privada devido às fraudes ideológicas (são bilhões de reais perdidos em golpes no Brasil, anualmente).
O agendamento para emissão da carteira de identidade nacional já está disponível no site www.policiacientifica.sc.gov.br. Porém, o cidadão não precisa ter pressa para renovar seu documento, a não ser que realmente seja necessário.
Durante entrevista ao Cruz de Malta Notícias desta sexta-feira, o superintendente regional de polícia científica, André Bittencourt Martins, comentou sobre o novo modelo do documento de identificação.
Ouça abaixo íntegra da entrevista: