Por Eduardo Madeira
Após a deflagração da Operação Oxigênio, que investiga a compra de 200 respiradores pelo Governo do Estado pelo valor de R$ 33 milhões – pagos antecipadamente – os órgãos envolvidos agora partem para a avaliação documental. O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) analisa a questão criminal, enquanto o Tribunal de Contas do Estado (TCE) se debruça na parte administrativa. Todos os contratos feitos pela Secretaria de Saúde com dispensa de licitação serão analisados pelos órgãos durante a sequência da operação. Tudo isso foi apontado pelo vice-presidente do TCE, Herneus de Nadal, em entrevista por telefone ao Cruz de Malta Notícias | 2ª Edição desta quarta-feira (13). O conselheiro do tribunal foi além e afirmou que há indícios de favorecimento pessoal no esquema. “Tudo leva a crer, indica, há fortes indícios de favorecimento pessoal de agentes públicos que ocuparam funções importantes no governo”, pontuou. Segundo o conselheiro, será quantificado o prejuízo do estado, com apontamento dos responsáveis e responsabilização dos envolvidos.
Ouça abaixo a entrevista completo: