LIGUE
Agentes da Polícia Civil da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Tubarão elucidaram na madrugada desta quinta-feira o falso sequestro de uma mulher depois de 12 horas de investigações. Na tarde dessa quarta-feira, familiares da suposta vítima, de 47 anos, procuraram a delegacia de Capivari de Baixo, município próximo a Tubarão, e registraram um Boletim de Ocorrências (BO) informando o sequestro da mulher.
Conforme informações da Polícia Civil de Tubarão, após a denúncia, começaram as investigações por parte da DIC de Tubarão. A vítima ligou para os familiares informando que havia sido sequestrada e os criminosos exigiam uma quantia para sua liberação. Conforme os investigadores, depois de horas de negociações foi acertado o valor do resgate. O local de entrega seria a beira do rio Tubarão, próximo a um restaurante. Policiais civis de Tubarão e da Divisão Anti-sequestro da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), que foram acionados para atuar no caso, se posicionaram para a entrega do dinheiro.
O local da entrega foi marcado para a 1h30min dessa quinta-feira. No horário estabelecido a vítima foi ao local e os policiais realizaram uma incursão nas margens do rio Tubarão, a fim de localizar os supostos sequestradores, mas não foram encontrados. Desde o princípio os policiais suspeitavam de uma farsa, pois nenhum sequestrador foi encontrado e provas não comprovavam a ocorrência do sequestro.
A vítima foi levada para DIC de Tubarão, onde prestou depoimento e relatou que havia sido sequestrada na área central de Capivari de Baixo. Depois de sair de um banco, dois homens de capacetes haviam a colocado em um carro. Após isso, a vítima havia sido levada ao cativeiro, próximo do rio Tubarão. Depois do depoimento e confrontada com as provas existentes, a mulher, de 47 anos, acabou admitindo a farsa.
De acordo com polícia, seu objetivo era angariar dinheiro para ajudar um familiar que se encontra em dificuldades financeiras. Um inquérito policial foi aberto para apurar os fatos, e a falsa vítima pode ser indiciada por falsa notícia de crime, estelionato, entre outros delitos.
As investigações foram realizadas pelos policiais civis da Divisão de Investigação Criminal de Tubarão (Dic), com apoio da Divisão Anti Sequestro da Deic, sendo os trabalhos coordenados pelos delegados Leonardo Valente da DIC de Tubarão e Renato Hendges da Deic.
