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Marco Feliciano defende pastor Marcos Pereira, acusado de estupro

O Deputado e Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, Marco Feliciano, postou nesta quinta-feira em seu Twitter um link para um artigo em defesa do pastor Marcos Pereira, preso acusado de abusar e estuprar seis fiéis.

A assessoria de imprensa de Marco Feliciano disse para o site Exame que a mensagem pode ter sido publicada por um dos dois assessores que tem acesso à conta do deputado no microblog, o que ainda não foi confirmado.

Marco publicou no Twitter:

Imprensa tem provas contra Marcos Pereira? Talvez: um delegado sem crimes para investigar. http://migre.me/esVCE via @MichaelCaceres—

Na última segunda-feira, dia 6, o deputado Feliciano pregou em um culto da Assembleia de Deus dos Últimos Dias (Adud) e o pastor dirigente da congregação, Marcos Pereira, foi preso preventivamente na noite de terça-feira.

Sobre a pregação, a assessoria de Feliciano alega que ele foi convidado a pregar na Adud, o que é rotina para o religioso, muito requisitado por várias agremiações evangélicas. Feliciano voltou à Brasília na manhã de terça-feira para os trabalhos no Congresso.

O tuíte de Marco Feliciano tem o link para o artigo escrito por Michael Caceres no portal Gospel Prime. O texto, com mais de três mil compartilhamentos no Facebook, defende o pastor Marcos Pereira e ataca a imprensa.

Pastor é acusado de estupro

O pastor evangélico Marcos Pereira da Silva, líder da Igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias, foi preso pela Polícia Civil do Rio na terça-feira, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Contra ele, havia dois mandados de prisão preventiva pelo crime de estupro. As denúncias foram feitas por fiéis da igreja, cuja sede fica em São João de Meriti.

Ao longo das investigações, a polícia descobriu que o pastor teria estuprado seis fiéis, entre elas, três adolescentes. Ele também realizaria orgias em seu apartamento em Copacabana. As pessoas eram chamadas para cultos, mas Pereira as forçava a participar da orgia para “serem purificadas”, segundo o delegado.

A polícia disse ainda que o pastor costumava agir com violência e que obrigava mulheres a fazer sexo com mulheres e homens com homens. Uma das vítimas revelou que foi estuprada dos 14 anos aos 22 anos. Uma segunda seria uma ex-mulher do pastor, com quem foi casada até 1998.

A Polícia Civil ainda investiga o suposto envolvimento do pastor em quatro homicídios, além de tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro. Um dos assassinatos seria de uma jovem que descobriu as orgias e teria tentado denunciá-lo. Um sobrinho de Marcos Pereira também estaria envolvido neste assassinato.

O pastor não tem formação em teologia. Por isso, foi encaminhado para uma prisão comum no Complexo Penitenciário de Gericinó, na zona Oeste do Rio de Janeiro.

Diário Catarinense

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