Para enfrentar a crise econômica do país, a SCGÁS tem investido em agilidade na ligação com novos clientes do ramo industrial. Apenas no ano passado a companhia assinou mais 36 contratos de ligação com novas indústrias, e agora são 44 que aguardam a conclusão das obras para operar utilizando gás natural em seus processos de produção. A meta da empresa é, até o fim de 2017, ligar 29 destas indústrias à rede de gás canalizado.
Nesta quinta-feira (12), às 9h, o presidente da SCGÁS, Cósme Polêse, estará presente na cerimônia que marca a ligação da Aramar. Instalada em Criciúma, a empresa é hoje uma das principais fabricantes de karts do país, e vai utilizar o gás natural em sua estufa de pintura e aquecedores.
A segunda agenda será na Sical, também sediada em Criciúma, que produz peças de aço fundidas e utilizará o gás natural em um forno de tratamento térmico e em aquecedores de panela. Mais tarde, o presidente conhecerá a Farben, em Içara, que fabrica tintas e vernizes e desde a última segunda-feira (9) já usa o gás natural em seus aquecedores de fluido térmico.
Para Pôlese, a SCGÁS deve aproveitar a crise para tornar a utilização do gás natural ainda mais vantajosa para potenciais clientes. “Neste ano intensificaremos a aproximação com nossos clientes. Santa Catarina tem enfrentado a crise de forma exemplar, e nossa posição é tornar nosso serviço ainda mais vantajoso. Nosso papel é acelerar o atendimento a novos consumidores e regiões com a realização de muitas obras. Faremos da crise uma oportunidade.”
Outra aposta da SCGÁS para o período de recessão econômica é a tarifa de comercialização do gás, a mais barata do Brasil para consumo superior a 71 m³/dia. O preço do gás em Santa Catarina chega a ter 20% de vantagem sobre estados com tarifas incentivadas, como é o caso do Rio Grande do Norte. Em indústrias de baixo consumo, a tarifa catarinense é R$ 0,22 mais barata por m³ do que a potiguar, a segunda mais competitiva nesta faixa de quantidade de gás utilizado.
Consumo de gás no Sul
O sul de Santa Catarina é a região do estado que mais consome gás natural, representando aproximadamente 42% do gás comercializado pela SCGÁS.
Segundo o relatório de dezembro da companhia, a média de gás consumido somente pelas indústrias da região chegou a 529.009 m³/dia, cerca de 45% do total vendido para o setor industrial no estado. Ainda segundo o último relatório, até o fim do ano passado eram 58 indústrias do sul catarinense que já operavam ligadas à rede de gás canalizado da SCGÁS.
Vantagens do gás natural
A utilização do gás natural traz inúmeras vantagens para as indústrias, sobretudo financeiras. Durante o processo industrial, tanto a etapa de operação quanto a de manutenção têm seus custos reduzidos porque o insumo dispensa o gasto de energia com pré-aquecimento para queima, prolonga a vida útil dos equipamentos da indústria e não precisa ser estocado, o que diminui também os custos de seguro devido ao estoque de combustível inflamável. Além disso, o consumo do gás também garante um padrão de qualidade elevado, uma vez que o insumo alcança temperaturas ideais e não altera a qualidade do produto.
Porém, as vantagens do gás natural não ficam restritas à indústria, estendendo-se a toda população. O combustível diminui o impacto ambiental das empresas, já que não depende do desmatamento e melhora a qualidade do ar.
Em casos de vazamento, o gás é mais seguro e também prejudica menos o meio ambiente, pois é mais leve que o ar e se dispersa facilmente. Além disso, como o atendimento com o gás natural é canalizado, centenas de caminhões de transporte deixam de circular nas rodovias e cidades catarinenses, contribuindo com a melhoria da mobilidade urbana.
Colaboração: Assessoria de Comunicação da SC Gás