Por Eduardo Madeira
Os gastos do Governo do Estado no combate a pandemia da Covid-19 foram discutidos na última segunda-feira, dia 20, durante audiência pública da Comissão Especial da Assembleia Legislativa que acompanha o assunto. Por mais de duas horas, prefeitos, Ministério Público, Federação Catarinense de Municípios (Fecam), deputados estaduais e entidades ligadas à administração de hospitais filantrópicos se encontraram virtualmente para questionar e apresentar queixas e sugestões aos secretários de Estado da Fazenda, Paulo Eli, e da Saúde, André Motta Ribeiro.
Presidente da comissão, o deputado Marcos Vieira (PSDB) considerou a reunião importante, já que os prefeitos puderam apresentar suas solicitações ao governo. De acordo com o parlamentar, o secretário de saúde André Motta Ribeiro firmou muitos compromissos com os municípios. “Mais Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e os leitos de UTI, já que os prefeitos reclamaram que não adianta mandar os respiradores sem ter os monitores, é o mesmo que mandar para uma prefeitura um carro sem as rodas. Tudo isso foi assumido como compromisso”, contou Vieira, em entrevista ao Cruz de Malta Notícias desta terça-feira, dia 21.
Já o presidente da Fecam, Orildo Severgnini considerou a reunião de grande importância, apesar de lamentar a ausência do governador Carlos Moisés. A principal queixa dos prefeitos foi o desencontro de informações entre prefeitos e estado. “O estado tem muitas ferramentas, mas entre a decisão do Estado de equipar um leito de UTI e a concretização do leito equipado tem uma demora muito grande. Outra grande queixa foi de o governo, sem comunicar ninguém, fazer esse decreto restringido uma série de situações”, citou Severgnini, em entrevista ao Resumo Final de segunda-feira.