As gerências do Hemosc e Cepon decidiram nesta quarta-feira (20), paralisar serviços de saúde importantes para a população. A partir de 1º de agosto estão cancelados cadastros para novos doadores de medula e de sangue, os quais atingem oito hemocentros no Estado. A informação é do jornalista Rafael Martini do Diário Catarinense.
Em Criciúma, os serviços não serão paralisados. “Tudo normal. Aguardamos orientação por parte da gerência de Florianópolis, mas por enquanto mantemos todas atividades normais. Caso aconteça, informaremos a imprensa”, destaca a gerente administrativa do Hemosc de Criciúma, Dilnéia Patrício Pereira.
O principal motivo da paralisação dos serviços pelo Estado é o atraso no repasse de recursos às instituições.
Conforme o jornalista, na terça-feira (19) à tarde, integrantes do conselho curador da Fundação de Apoio ao Hesmoc/Cepon – Fahece estiveram reunidos com o secretário João Paulo Kleinübing para tratar dos repasses às duas instituições.
Na ocasião, o secretário havia antecipado que estava sendo feito um depósito de R$ 2,5 milhões e que um novo aporte seria feito na semana que vem – apenas não tinha certeza de quanto na ocasião.
Com a criação do fundo para apoio dos hospitais filantrópicos e municipais, Hemosc e Cepon e, principalmente, com a renegociação da dívida do Estado com a União, a expectativa é que mais recursos venham para a Secretaria da Saúde.
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