Por Eduardo Madeira
Hélio Bunn (MDB) reconhece que é uma vidraça na Câmara de Vereadores. Afinal de contas, dos nove, ele é o único que já teve um mandato como prefeito. Até por isso, qualquer crítica que apresenta no Legislativo já é seguida de uma rebatida pelos vereadores de situação, que recordam de gestão e, principalmente, da operação do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), em 2012. Entretanto, ele garante seguir falando. “Conforme a pedra vem, ela vai voltar. Não vou escutar calado e ficar quieto”, afirmou Bunn, em entrevista ao Cruz de Malta Notícias desta quinta-feira, dia 9. No decorrer da entrevista, o emedebista repetiu críticas que fez em sessões passadas da Câmara, como os investimentos em saúde anunciados em época eleitoral e os desvios de função de servidores da Prefeitura. Bunn ainda falou a respeito das investigações que culminaram na Operação Seguindo Rastro, no fim de 2019. O vereador afirmou que até há elementos para a realização de uma Comissão Parlamentar de Inquérito na Câmara, mas que não há mais tempo hábil para isso. “Não existe tempo hábil para se instalar uma CPI, mas existem elementos para isso”, concluiu.
Ouça abaixo a entrevista completa: