LIGUEA recente formalização da federação partidária entre União Brasil e Progressistas (PP), válida em todo o território nacional, começa a provocar impactos nos bastidores da política de Lauro Müller. A aliança nacional entre as duas siglas, que passarão a atuar de forma unificada em decisões políticas e nas eleições de 2026, gera incertezas especialmente em municípios onde os partidos se encontram em campos opostos — como é o caso de Lauro Müller, onde o PP integra a base da situação e o União Brasil faz parte da oposição.
Em entrevista ao Cruz de Malta Notícias nesta sexta-feira (2), o presidente do União Brasil no município, Hélio Bunn, demonstrou preocupação com os efeitos da federação no cenário local, principalmente com vistas às futuras eleições municipais. “Especialmente para as próximas eleições municipais, já que o União Brasil teve candidatos que tiveram votação baixa nas últimas eleições. Nós elegemos um vereador com 200 e poucos votos, enquanto o PP teve candidato fazendo 500, então fica muito difícil para nós do União Brasil eleger um vereador”, afirmou.
A federação entre os partidos obriga uma atuação conjunta nas esferas federal, estadual e municipal, o que pode levar a um redesenho nas estratégias eleitorais locais, na composição de chapas e na definição de alianças. O modelo exige unidade partidária, o que na prática significa que as legendas federadas não poderão lançar candidaturas concorrentes dentro da mesma coligação.
Durante a entrevista, Hélio Bunn também não descartou a possibilidade de deixar o partido diante desse novo contexto. A saída dele poderia desencadear uma debandada de filiados do União Brasil no município, o que aumentaria ainda mais a incerteza sobre o futuro da sigla em Lauro Müller.
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