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EUA dizem que não esperarão muito por plano sobre a Síria

Os Estados Unidos estão esperando para ver um plano “real e verificável” da Rússia para a remoção das armas químicas da Síria, mas não vão esperar demais e não vai aceitar uma “tática protelatória”, disse nesta terça-feira (10) o secretário americano de Estado, John Kerry.

“Estamos esperando por essa proposta. Mas não vamos esperar muito”, disse, durante audiência no Comitê de Serviços Armados da Câmara de Representantes.

“O presidente Obama vai dar uma boa olhada nela. Mas ele tem de ser ágil, tem de ser real, tem de ser verificável. Não pode ser uma tática protelatória”, disse.

A Síria tem cerca de mil toneladas de numerosos agentes químicos, incluindo gás sarín e gás mostarda, armazenados em zonas controladas pelo regime do presidente Bashar al-Assad, disse Kerry.

“Têm umas mil toneladas de numerosos agentes, incluindo enxofre, mostarda, componentes para sarín e vx”, disse.
Segundo ele,alguns dos agentes foram combinados em novos componentes enquanto que outros simplesmente estão estocados em tanques.

Mais cedo, o chanceler sírio, falando à agência Interfax, disse que a Síria está de acordo com o projeto russo.

Mas a Casa Branca afirmou que, mesmo com o projeto em pauta, o presidente Obama continuará sua ofensiva para obter um aval do Congresso americano para atacar a Síria.

Os EUA acusam o regime do presidente Bashar al-Assad de ter lançado um ataque químico na periferia de Damasco, em 21 de agosto, matando pelo menos 1.429 civis.

Assad nega e responsabiliza os rebeldes que combatem seu regime há 30 meses, em uma sangrenta guerra civil que matou pelo menos 110 mil pessoas, provocou a fuga de 2 milhões de refugiados, destruiu boa parte da infraestrutura do país e gera grande instabilidade política regional.

O secretário da Defesa, Chuck Hagel, disse que a ameaça de uma ação militar deve seguir na mesa para que os esforços diplomáticos para garantir o controle internacional das armas químicas tenham sucesso.

Na segunda-feira, o presidente Barack Obama deu crédito à iniciativa, mas considerou que a mesma responde à ameaça de ataques militares e mostrou-se cético sobre as intenções de Damasco.

Na noite desta terça-feira, Obama se dirigirá ao país em um discurso a partir da Casa Branca.

G1

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