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Estado compra 300 detectores de metal para barrar celulares nos presídios

Foto: Divulgação / Secretaria da Justiça e Cidadania
Foto: Divulgação / Secretaria da Justiça e Cidadania

O Estado anunciou que vai reforçar a fiscalização para impedir a entrada de telefones celulares nas prisões em Santa Catarina.

Em compensação, a licitação que previa o aluguel dos bloqueadores de sinal de celulares será revogada e um novo processo deverá ser aberto, retardando ainda mais a reativação do sistema para impedir a conversa de presos de dentro das cadeias.

A partir desta terça-feira serão entregues 300 detectores de metal para as 48 unidades prisionais. São 150 peças manuais do tipo raquete, 120 banquetas e 30 portais adquiridos pela Secretaria da Justiça e Cidadania (SJC) num investimento de R$ 160 mil.

— Vamos aumentar a segurança e melhorar a fiscalização. Não tem mais desculpa para entrar serrinha e celular — disse o secretário da Justiça e Cidadania, Sady Beck Junior.

Os detectores também serão repassados para as unidade socioeducativas em que ficam adolescentes infratores. A SJC comprou um caminhão baú para o transporte dos materiais de consumo e dar agilidade nas entregas gerais.

O veículo segue os padrões de segurança com as barras de proteção lateral e conta com plataforma hidráulica para suspender material pesado.

Alguns agentes penitenciários ouvidos pelo DC afirmam que aparelhos detectores de metal que haviam no complexo prisional da Agronômica, em Florianópolis, estavam estragados.

Eles contestam a eficiência dos aparelhos, apontando o ideal a compra dos scanners que funcionam como raio-x.

Segundo a SJC, está em andamento um projeto para a abertura de licitação de locação dos scanners com custo total de R$ 90 mil ao mês. O projeto ainda será analisado pelo grupo gestor do governo do Estado.

Licitação de bloqueadores será revogada

A reativação dos bloqueadores de sinais de celulares nas prisões vai atrasar. Isso porque a SJC irá revogar a licitação aberta para a locação dos aparelhos.

O contrato que havia com uma empresa que prestava o serviço acabou em 2013 e desde então algumas unidades prisionais em Florianópolis, Palhoça, Blumenau, Joinville e Criciúma não contam com a ferramenta que tornava inacessível o funcionamento dos celulares.

De acordo com o secretário Sady Beck Junior, a revogação atenderá a um pedido feito pelo Ministério Público de Santa Catarina porque houve apenas uma empresa inscrita no processo.

Diário Catarinense

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