Por Eduardo Madeira
De acordo com o Instituto Butantan, a CoronaVac registrou 50,38% de eficácia global nos testes realizados no Brasil em parceria com o laboratório chinês Sinovac. O índice de eficácia global aponta a capacidade do imunizante de proteger em todos os casos, sejam eles leves, moderados ou graves. O número mínimo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e também pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é de 50%. Em entrevista por telefone ao Cruz de Malta Notícias | 2ª Edição desta quarta-feira, dia 13, o pneumologista Renato Matos destrinchou os dados divulgados sobre a vacina contra a Covid-19. “Numa olhada rápida, não parece um número muito bom. 50% é a eficácia mínima necessária para que seja aprovada e chegou a 50.38%. Se olharmos a fundo, a gente tem uma ideia diferente disso”, frisou. “A grande notícia é que se eu tomar essa vacina e ser infectado pelo coronavírus, a probabilidade de eu morrer é muito baixa, não vou precisar de hospital”, complementou Matos. O pneumologista, entretanto, colocou como fato negativo a proporção muito maior da população que terá de ser vacinada. “Ficaria extremamente feliz em receber uma vacina que me dê segurança, que se infectado, vou tratar em casa como uma ‘gripezinha’ normal”, finalizou.
Ouça abaixo a entrevista completa: