Passados 15 dias do mais recente incidente envolvendo a Casan (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento), quando dezenas de famílias em Florianópolis foram atingidas pelo rompimento de um reservatório com capacidade para 8 milhões de litros de água, a preocupação com a segurança das estruturas da empresa continua. Há milhares de catarinenses com medo, já que a Casan tem instalações em mais de 190 municípios no estado.
Uma série de episódios graves e recorrentes que afetam tanto a população quanto o meio ambiente justificam a preocupação. Em menos de três anos, a empresa esteve envolvida em dois eventos de grande impacto, levantando sérias questões sobre a segurança de suas operações.
O primeiro incidente ocorreu em janeiro de 2021, quando houve o rompimento de uma represa utilizada no processo de tratamento de esgoto na Lagoa da Conceição, em Florianópolis. Isso resultou em danos ambientais significativos em um importante ponto turístico da cidade, causando a destruição de residências e impactando negativamente na vida de muitas pessoas.
Esses incidentes levantam uma série de perguntas urgentes que a Casan precisa responder. Além de indagar sobre o desastre recente, no bairro Monte Cristo, os deputados querem saber os motivos que levaram a Casan a investir R$17 milhões em uma empresa de laticínios no Rio de Janeiro.
Quem vem apresentando essas denúncias na Alesc é o deputado Matheus Cadorin (Novo), que participou de entrevista durante o Cruz de Malta Notícias desta terça-feira(19).
Ouça abaixo a íntegra da entrevista: