A economia catarinense recuou 3,5% em junho frente ao mês anterior, maio, o que significa uma contração bem maior do que a média nacional, que ficou em -1,5% no período. É o que mostra o Índice de Atividade Econômica Regional de Santa Catarina (IBCR-SC), calculado pelo Banco Central e considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB). Frente a junho do ano passado o desempenho também ficou negativo, mas com queda menor, de 0,8%. Nos dois meses anteriores, o IBCR mostrou estagnação da economia de SC nos meses de abril e maio, quando registrou -0,3% nos dois meses.
Apesar disso, de janeiro a junho o Estado cresceu 3,2%, contra 0,1% do índice nacional, refletindo o bom desempenho dos primeiros meses do ano. O levantamento do Banco Central considera dados da agropecuária, indústria, comércio e serviços.Outros números da economia de SC apontam que o problema maior está no baixo desempenho do mercado interno já que as exportações cresceram 5,09% de janeiro a julho. A produção industrial até maio ficou estagnada em 0,1% e as vendas do setor avançaram 2,1%. Prova de que o cenário piorou para setor foi o saldo negativo de 2.135 postos de trabalho da indústria em julho. O comércio e a agropecuária também registram menor atividade. Como o segundo semestre sempre melhora, a expectativa é de mais vendas no período.
Investimentos
Apesar do menor crescimento, a indústria de SC segue investindo, especialmente em inovação. Esse é o foco da nova gestão da Federação das Indústrias (Fiesc) que empossa nesta sexta-feira à noite a sua diretoria para os próximos três anos, tendo à frente o empresário Glauco José Côrte.
Colaboração Estela Benetti