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Dive divulga boletim atualizado da dengue em Santa Catarina

Dados da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive) atualizados nesta terça-feira (3) apontam 49 casos confirmados de dengue no município de Itajaí em 2015, sendo 48 autóctones (contraídos dentro do município) e um importado (doença adquirida em outro Estado). O diretor da Dive, Eduardo Macário, afirma que a situação é considerada um surto e para ser controlada será necessário eliminar os objetos que possam acumular água e servir de criadouro para o mosquito transmissor da doença. Ao todo, no Estado, 57 casos de dengue foram notificados este ano, sendo 48 autóctones (todos em Itajaí), seis importados e três em investigação.

Em Itajaí, há infestação do mosquito Aedes Aegypti, que transmite a dengue, nos bairros São Vicente e Cordeiros. Contudo, outros municípios de Santa Catarina também possuem um número considerável de focos do mosquito, o que exige atenção redobrada por parte das equipes de saúde e da população. As cidades com situação mais preocupante são Chapecó (337 focos), Joinville (108), Balneário Camboriú (100), São Miguel do Oeste (92), Itajaí (75), Xaxim (62) e Xanxerê (60). No Estado, até o momento, foram registrados 1081 focos em 49 municípios.

Devido à situação de emergência, a Dive e o município de Itajaí realizam uma série de ações para ajudar a conter o surto de dengue no município, como aplicação de inseticida a Ultra Baixo Volume (UBV), investigação epidemiológica dos casos e orientação dos agentes de saúde. Entretanto, a gerente de Vigilância de Zoonoses e Entomologia da Dive, Suzana Zeccer, alerta para o papel fundamental da população. “Todos devem inspecionar suas casas e quintais com o objetivo de eliminar recipientes que possam acumular água. Medidas simples como evitar o uso de pratos nas plantas e manter caixas d’água sempre vedadas são fundamentais para barrar a proliferação do mosquito”, recomenda a gerente.

Dengue

É uma doença infecciosa febril causada por um arbovírus, sendo um dos principais problemas de saúde pública no mundo. É transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes Aegypti infectado. Os sintomas da dengue são: febre, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dor retro-orbital (atrás dos olhos), e manchas vermelhas na pele. Pessoas que estiveram nos últimos 14 dias numa cidade com presença do Aedes Aegypti ou com transmissão da dengue, e apresentarem os sintomas citados, devem procurar uma unidade de saúde para avaliação.

Orientações para evitar a proliferação do Aedes Aegypti e Aedes Albopictus

• Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, coloque areia até a borda;

• Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;

• Mantenha lixeiras tampadas;

• Deixe os depósitos para guardar água sempre vedados, sem nenhuma abertura, principalmente as caixas d’água;

• Plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;

• Trate a água da piscina com cloro e limpe uma vez por semana;

• Mantenha ralos fechados e desentupidos;

• Lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana;

• Retire a água acumulada em lajes;

• Dê descarga no mínimo uma vez por semana em banheiros pouco usados;

• Mantenha fechada a tampa do vaso sanitário;

• Evite acumular entulho, pois podem se tornar locais de foco do mosquito da dengue.

Assessoria de Comunicação da Dive

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