Deputados cobraram a implementação da campanha nacional contra o racismo prevista na Lei Geral da Copa.
Os recentes atos discriminatórios contra os jogadores Tinga, do Cruzeiro, Arouca, do Santos, e o árbitro Márcio Chagas da Silva, da Federação Gaúcha de Futebol, foram debatidos, nesta quarta-feira, em audiência pública da Comissão de Esporte da Câmara.
A ministra da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, Maria do Rosário, confirmou a intenção do governo federal de aproveitar a Copa do Mundo para promover uma ampla campanha nacional que combata o racismo não apenas nos campos de futebol, mas em todos os setores da sociedade.
“A maneira como o racismo está aflorando no esporte reflete a sua ocorrência na sociedade brasileira de um modo geral.
Se queremos enfrentá-lo no esporte, devemos também enfrentá-lo em toda a sua ocorrência no País”, declarou a ministra.
A campanha será coordenada pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e também terá foco na internet, que, segundo Maria do Rosário, vem sendo “o campo do vale-tudo” em termos de incitação ao racismo e a outras formas de preconceito.
* Com informações Agência Câmara Notícias