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Cigarrinha-do-milho provoca impacto negativo nas produções catarinenses

Por Eduardo Madeira

Em Santa Catarina, a incidência da cigarrinha-do-milho, inseto-vetor das doenças denominadas de enfezamentos na cultura do milho, tem ocorrido de forma generalizada em todas as regiões. Os danos econômicos na safra 2020/2021 são variáveis. As macrorregiões mais afetadas são o Meio-Oeste, Oeste, Extremo-Oeste, Planalto Norte e Planalto Serrano, mas o Sul também não se vê livre dessa praga. “Ela, por si só, não causa grandes problemas na lavoura do milho. O problema é o complexo de enfezamento, que são os vírus e bactérias que elas transmitem para a planta”, detalhou o engenheiro agrônomo Donato Lucietti, coordenador estadual do Programa de Grãos da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri). Segundo o técnico, a praga existe desde os anos 70, mas é cíclica e atingiu em cheio Santa Catarina nos últimos meses. “Nessa última safra, os danos foram muito grandes. A nossa região foi uma das que teve um impacto negativo menor quando comparado a outras regiões, mas causa grandes prejuízos”, completou Lucietti, em entrevista por telefone ao Cruz de Malta Notícias desta quinta-feira, dia 18.

Ouça abaixo a entrevista completa: