Por Eduardo Madeira
O plenário da Assembleia Legislativa aprovou, em Sessão Extraordinária na última quinta-feira, dia 21, o Projeto de Resolução que revogou os efeitos das decisões judiciais que determinavam a prisão preventiva domiciliar e o afastamento do deputado estadual Júlio Garcia (PSD) tanto do cargo de presidente do Parlamento quanto do mandato. Foram 30 votos a favor, três contra e duas abstenções, além de três ausências. Durante o Cruz de Malta Notícias desta sexta-feira, dia 22, o professor e cientista político Eduardo Guerini criticou a decisão. Para ele, foi uma mácula para a Assembleia Legislativa e deputados, já que a denúncia envolve a articulação de uma organização criminosa. “Foi uma defesa corporativa, que demonstra que a classe política em Santa Catarina está desconectada da realidade da população, que exige que os deputados tenham uma conduta ilibada, transparência e não ajam corporativamente”, observou. “Em essência, os 30 deputados avalizaram a vergonha e a visão de um foro privilegiado que deve ser retirado da classe política brasileira e, em especial, de Santa Catarina, que entrou no mapa da corrupção”, completou.
Ouça abaixo a entrevista completa: