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Carta com substância ‘suspeita’ é enviada a Obama, diz Serviço Secreto

Uma carta com uma “substância suspeita” foi enviada ao presidente Barack Obama, informou nesta quarta-feira (17) o Serviço Secreto dos EUA, polícia especial responsável pela segurança presidencial. O incidente foi anunciado dois dias após um ataque ter matado 3 pessoas e ferido 176 na chegada da Maratona de Boston.

“Em 16 de abril de 2013, uma carta dirigida ao presidente que continua uma substância suspeita foi recebida no centro postal da Casa Branca”, afirmou Edwin Donovan, porta-voz do Serviço Secreto.

O centro fica fora do complexo residencial da Casa Branca, segundo o porta-voz.

“Este centro detecta habitualmente as cartas ou pacotes que devem passar por um exame adicional ou análise científica antes de serem entregues”, acrescentou Donovan.

Na véspera, uma carta com substância letal enviada ao senador republicano Roger Wicker foi interceptada no Capitólio. O veneno foi detectado durante uma inspeção de rotina em uma dependência externa do prédio do Congresso.

A carta não chegou ao gabinete de Wicker no Capitólio, segundo um colaborador, citando o líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, que o informou sobre o incidente.

Wicker é um republicano eleito pelo estado do Mississipi, considerado um político de pouca influência, que não está especialmente envolvido nos sensíveis debates atuais sobre a reforma migratória ou sobre o porte de armas.

O diretor do FBI, Robert Mueller, e a secretária de Segurança Interior, Janet Reno, informaram os senadores sobre o incidente durante uma reunião a portas fechadas na terça-feira à noite.
Segundo o assistente de Reid, o objetivo da reunião era fazer um relatório sobre o atentado de Boston.

Ainda não está claro se há conexão entre as duas explosões de Boston e o envelope com ricina ou o envelope enviado a Obama.

Em fevereiro de 2004, o Senado e a Casa Branca foram alvo de um ataque com ricina, agente biológico enviado na forma de pó.
O incidente não fez vítimas.

No outono de 2001 no hemisfério norte, porém, ataques com antraz deixaram cinco mortos. O autor do crime nunca foi identificado.

Desde então, qualquer correspondência enviada para os parlamentares americanos é examinada fora do prédio do Capitólio, antes de ser entregue.

G1

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