A Carbonífera Metropolitana adquiriu duas máscaras de resgate para missões de longo prazo, denominadas Air Elite, para uso em situações de socorro em subsolo em locais com ausência de oxigênio. As máscaras garantem autonomia de oxigênio por um período de até quatro horas. A importação destes equipamentos teve seu certificado de aprovação emitido no final de 2013 pelo Ministério do Trabalho, mas já é utilizada há bastante tempo em outros países.
Conforme o site Engeplus, os equipamentos são fabricados na Alemanha pela M S A e foram entregues pela Delupo A. Silva, o treinamento para montagem e utilização já foi feito. Atualmente, os equipamentos existentes para resgate, como tubos de oxigênio ou máscaras de fuga rápida, só possuem autonomia para até uma hora, o que tornaria impossível o resgate da superfície para o subsolo em longos trajetos em mina, em casos como incêndios e inundações. A autonomia do equipamento consiste em uma reação química que gera oxigênio. Os cilindros são acoplados em um tipo de mochila e ligados a uma máscara com respirador. Todo o equipamento pesa 15 quilos e a geração de 7,2 mil litros de ar respirável.
Os oficiais do Corpo de Bombeiros, Major Aldrin Silva de Souza, o primeiro Tentente Diego Maciel Serafim e o Segundo Sargento Juan Fernandes, acompanharam o treinamento. “É um equipamento excelente, uma vez que a tecnologia hoje existente garante pouca autonomia, mas no caso de resgate em mina demandamos um tempo elevado para atendimento da ocorrência”, observa o Major Aldrin Silva de Souza. O
O treinamento foi ministrado pelo gerente de treinamento para América latina da M S A, Alberto Delgado. A máscara é monitorada por um sistema eletrônico, que permite visualizar o tempo de autonomia e emite sinais sonoros de alarme. O investimento aproximado destes equipamentos é de R$ 200 mil. Conforme o Engenheiro de Segurança da Carbonífera Metropolitana, Diogenes Damiani, as novas máscaras são mantidas na superfície e devem ser utilizadas em caso de resgate. A empresa mantém equipamentos de fuga rápida em subsolo, que podem ser utilizadas para deslocamento até a câmara de refúgio, onde outros equipamentos estão disponíveis aos colaboradores.
Colaboração: Ana Sofia Schuster /Novo Texto Comunicação