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Bate Papo #60 – Valmor Luiz Citadin: “Me chamavam na época de ‘Taffarel dos Pobres’”

Por Eduardo Madeira

Uma antiga música de Jorge Ben já dizia: “goleiro não pode falhar. Senão, um frango aqui, um frango ali, um frango acolá”. Quem sabia bem dessa história era Valmor Luiz Citadin, conhecido por muitos como Luizinho ou Gaveta. Já fez de tudo um pouco na vida: foi comerciante, trabalhou em bar, em fábrica de lubrificantes e atuou como técnico de segurança na mineração. Só que foi nos campos e quadras de Lauro Müller que ele escreveu as melhores histórias, sempre na posição mais ingrata de um jogo de futebol ou futsal, a de goleiro. Destemido embaixo dos três paus, jogou por muitos anos nos campeonatos locais, especialmente pelo bairro Cairú, e construiu até mesmo uma fama que só quem viveu o futebol amador dos anos 80 e 90 pode confirmar: “Eles me chamavam na época de ‘Taffarel dos Pobres’. Era real, o pessoal do bairro pode confirmar”, brincou Luizinho durante o Bate Papo #60, veiculado nesta quinta-feira, dia 23. A época como goleiro, aliás, sempre rendeu boas lembranças. Os campos cheios e as comunidades em peso assistindo aos jogos ficaram marcados na memória de Luizinho. “As famílias iam nos campos e nós tínhamos uma charanga, que era a base da Banda Santa Bárbara. Era o nosso incentivo. As pessoas iam no campo torcer. Eles gostavam da maneira como jogávamos, era um futebol limpo, com toque de bola”, afirmou.

Ouça abaixo a íntegra do Bate Papo #60: