Por Eduardo Madeira
Cidade das Colinas, Orleans também pode ser muito bem conhecida como um celeiro de talentos para o Criciúma. O mais famoso deles foi Mahicon Librelato, que morreu em um acidente automobilístico em 2002, quando defendia o Internacional. No elenco atual, está o veterano Roberto Volpato, goleiro revelado pelo Tigre que rodou o mundo antes de voltar ao clube formador em 2021. Entre tantos talentos, um carrega a cidade no nome: Cléber Orleans, meio-campista que foi campeão brasileiro da Série B em 2002. Revelado no próprio Criciúma, Cléber foi titular na decisão contra o Fortaleza e guarda com carinho as memórias do começo do século XXI, quando também foi vice-campeão catarinense. Atualmente, ele é preparador físico das categorias de base do Tigre e mantém a linha dos campeões de 2002, que se mantém firmes e fortes no futebol, agora em outras funções. Paulo Baier e Luciano Almeida são, respectivamente, técnico e auxiliar da equipe principal do Criciúma, Cléber Gaúcho dirige o Brasil de Pelotas, enquanto Juca comanda o time sub-17 do Ceará. São apenas alguns exemplos de um time que, na visão de Cléber, sempre se empenhou em aprender. “É uma geração que, além de atleta, se importava em aprender e estudar. Tanto é que na época [de jogador], o Cléber Gaúcho fez faculdade com a gente, o Luciano, zagueiro, se formou e segue no ramo de Personal Trainer, o Juca sempre foi estudioso, então, é uma geração que, além de jogar, se importava fora das quatro linhas. Às vezes, discutíamos entre nós, jogadores, do que com o treinador. Nós mesmos resolvíamos situações de jogo”, afirmou Cléber durante o Bate Papo #55, que foi ao ar nesta terça-feira, dia 7. “Muitos problemas táticos a gente conseguia resolver entre nós, sem o treinador perceber. Tínhamos esse feeling”, completou.
Ouça abaixo a íntegra do Bate Papo #55: