Consumidores catarinenses que aproveitaram o primeiro domingo de fevereiro para encher o tanque do carro tiveram que pagar mais caro pelo combustível. Mas em Florianópolis não houve um comportamento padrão dos postos, apurou por telefone e in loco o Diário Catarinense.
Os motoristas se depararam com preços iguais aos anteriores, com bombas onde houve majoração de décimos e com aumento de até R$ 0,50 por litro. Em alguns lugares, com valores até inferiores ao da última pesquisa da Agência Nacional do Petróleo (ANP) feita dia 28 de janeiro.
Nas refinarias, o aumento de custos, com a elevação do PIS/ Cofins e da cobrança da Contribuição para Intervenção no Domínio Econômico (Cide) foi calculado em R$ 0,22 por litro de gasolina e de R$ 0,15 por litro de diesel. Joel Fernandes é diretor do Sindicato de Revendedores Varejistas de Combustíveis da Grande Florianópolis e acredita que o impacto real desse aumento autorizado pelo governo federal será possível depois do dia 15, quando o governo do Estado define a base de cálculo do ICMS.
Analistas acreditam que a nova base possa chegar a R$ 0,07 nos custos. Confirmando-se isso, a expectativa do sindicato é de que o preço do litro da gasolina na região varie de R$ 3,49 a R$ 3,69.