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Ampesc defende distribuição isonômica de recursos para o programa Faculdade Gratuita

A Associação de Mantenedoras Particulares de Educação Superior de SC (AMPESC) tem alertado para que o programa Faculdade Gratuita proposto pelo governo do Estado não exclua 70% dos alunos do ensino superior particular em SC. Uma comitiva de dirigentes da entidade esteve reunida com o secretário de Educação, Aristides Cimadon; com o secretário da Casa Civil, Estêner Soratto; com o presidente da Assembleia Legislativa (ALESC), Mauro de Nadal e deputado Julio Garcia, além de percorrer gabinetes dos parlamentares com intuito de apresentar dados, obter informações sobre a proposta do governo e alertar para as dificuldades que o sistema particular de ensino enfrentará de acordo com o modelo de programa defendido hoje.

Conforme os dados iniciais apresentados pelo governo, a cada 10 estudantes, somente três terão acesso ao programa Faculdade Gratuita. O programa do governo do Estado defende a compra de vagas do sistema ACAFE, também entidade que representa o ensino superior privado, inicialmente estimado em R$ 2 bilhões. As instituições que ficaram fora do projeto do governo, representam 300 mil alunos no ensino superior particular em instituições que atendem uma centena de municípios catarinenses com 17 mil professores e técnicos administrativos e gerando 31 mil empregos diretos e indiretos.

Durante entrevista ao Cruz de Malta Notícias desta terça-feira (21) O conselheiro da AMPESC e diretor da Faculdade Esucri, Everaldo Tiscoski, reforçou o posicionamento da entidade sobre o programa: “Em momento algum queremos criticar o projeto, muito pelo contrário, parabenizamos o governante por essa preocupação com a educação. Estamos apenas expondo nossa contrariedade da forma não isonômica da distribuição desses recursos”, frisou Tiscoski.

Ouça abaixo a íntegra da entrevista: