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Advogado da família de lauromüllense que morreu após abordagem policial contesta resultado de inquérito

Por Eduardo Madeira

Foi concluído pela Polícia Civil o inquérito que apurou a morte do lauromüllense Alisson Luiz Alves durante uma abordagem policial no Centro de Orleans, em outubro deste ano. O laudo do Instituto Geral de Perícias (IGP) apontou asfixia mecânica como a causa do óbito. Segundo a Polícia, o professor foi abordado por três policiais civis em decorrência da investigação de um suposto crime de assédio contra uma criança e teria reagido à abordagem, morrendo enquanto estava sendo algemado. A família de Alves contesta essa versão. “Nós discordamos totalmente dessa conclusão do inquérito policial, tendo em vista que, supostamente, houve excesso dos policiais que estavam envolvidos na abordagem. Tinha uma suposta denúncia, infundada, de crimes de cunho sexual, que em nenhum momento foi comprovada. Inclusive, a suposta denúncia foi relacionada a fatos que ocorreram uma semana antes. Então, não tinha nenhuma situação flagrante ou de crime ocorrendo naquele momento. Alisson foi abordado em praça pública, estava desarmado, contra três policiais, que tentaram ou algemá-lo a força e, nessa tentativa de imobilizá-lo, os policiais realizaram o estrangulamento sem nenhuma cautela, cometendo diversos excessos, que ocasionaram a morte do Alisson”, opinou o advogado Alan Jung Crocetta, que representa a família, em entrevista ao repórter Nei Bordignon nesta quinta-feira, dia 2.

Ouça abaixo o boletim completo: