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Soja avança no cenário do agronegócio catarinense

O agronegócio catarinense vive um momento histórico com a atual safra da soja que deve atingir 1,6 milhão de toneladas. O volume recorde é 48% superior ao de 2012 e movimentará R$ 1,4 bi na economia de SC.

Se na safra passada o Estado sofreu com a estiagem, o mesmo não pode ser dito sobre o ciclo atual, que vem trazendo ganhos expressivos aos produtores. Um exemplo desta realidade é o agricultor Juceli Nissola, que no ano passado colheu 30 sacas por hectare numa área de 20 hectares e, neste ano, deve fechar com uma média de 56 a 58 sacas por hectare na mesma área.

O presidente da Federação da Agricultura do Estado de Santa Catarina, José Zeferino Pedroso, diz que mesmo com uma queda em relação ao ano passado, os preços estão bons, ficando em R$ 52 a saca.

Pedroso diz que o momento favorável ao agronegócio traz reflexos positivos a toda a economia, pois os agricultores estão tendo a oportunidade de trocar de máquinas, melhorar as instalações da propriedade e comprar utensílios para a família.

Além dos ganhos momentâneos, os produtores já planejam investir em insumos para a próxima safra, o que contribuirá para a manutenção de uma boa produtividade.
Nissola afirma que investirá o lucro desta safra, estimado em 40% das cerca de mil sacas a serem colhidas. Além de construir um novo galpão, comprou uma plantadeira por R$ 60 mil, sendo metade à vista e o restante financiado. Com a nova máquina, espera aumentar a produtividade entre 10% e 15%.

Venda de maquinário aumenta 25%

As revendas de maquinários agrícolas também estão vivendo um bom momento em Santa Catarina. Para exemplificar, o gerente de vendas da Tecnosafra, Dinar Cesar Pertussati, conta que na última quinta-feira vendeu um trator por R$ 200 mil para um produtor de Campo Erê. No entanto, o equipamento só será entregue em agosto. A procura é tanta que as colheitadeiras que estão sendo comercializadas agora devem chegar somente em novembro ou dezembro.

— Temos um cenário positivo com boa safra, preços bons e linhas de crédito favoráveis — explica.

Pertussati afirma que no ano passado as vendas já haviam sido boas, atingindo 40 colheitadeiras e 250 tratores comercializados na Região Oeste, mas que em 2013 as comercializações devem crescer entre 10% e 15%.

Na revenda Pippi Máquinas a previsão é ainda mais otimista, com projeção de crescimento de 25%. A expectativa da empresa é comercializar entre 250 e 300 tratores, segundo o diretor Rafael Pippi.

— A safra é boa e o grão é a moeda do agricultor — explica Pippi.

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