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Professores querem o fim das secretarias regionais

Os professores da rede estadual de ensino continuam insatisfeitos com o comportamento do governo em relação à educação. Além da insatisfação salarial e da tabela da carreira, a situação física das escolas incomoda a muitos.

“Nossas escolas estão caindo aos pedaços. Queremos um lugar bom para trabalhar”, conta a vice coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte) do Estado, Janete Jane da Silva. E a solução para melhorar o ambiente escolar, os professores já tem.

A partir da próxima semana, um abaixo assinado deve começar a circular pela comunidade escolar de todo o Estado. Conforme acordado na última reunião do conselho deliberativo do sindicato, cada regional irá recolher o máximo de assinaturas possíveis para a extinção das Secretarias de Desenvolvimento Regionais (SDRs). “Isto é um cabide de empregos. Quando a gestão das escolas era da própria diretora, era tudo melhor. Se eles não possuem dinheiro para arrumar as escolas, porque não cortar alguns gastos excessivos?”, lembra Janete.

Cargos comissionados são menos de 1% da folha de pagamento

Ao saber da vontade dos professores em promover um abaixo assinado para a extinção da SDRs, o secretário regional de Criciúma, Luiz Fernando Cardoso, afirmou que os cargos comissionados são responsáveis por 0,03% da folha de pagamento do Estado. “Este é um número inexpressivo”, afirma.

Cardoso ainda lembra que 75% dos funcionários que trabalham nos diversos departamentos da secretaria são efetivados. “São professores remanejados, que trabalham fazendo projetos para as escolas, além de outros profissionais”, conta.

Para ele, acabar com as SDRs, é um retrocesso. “Imagina ter que ir a Florianópolis para fazer diversos procedimentos, se pode fazer isso por aqui. A secretaria é um órgão facilitador, apoiador, que traz projetos e investimos do Governo para a região. Para mim é um modelo de gestão correto”, explica.

Angelica Brunatto / Clicatribuna

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