O clima afetou o desenvolvimento das sementes nas araucárias na Serra de Santa Catarina. A seca e a geada contribuíram para a redução na produção do pinhão. No ano passado, foram colhidas No ano passado, o quilo do produto era comercializado por R$ 2,99. Este ano, em alguns supermercados o valor já ultrapassa R$ 4.
A alternância de produção também prejudicou a safra. “De tempo em tempo, que varia dependendo as condições, que pode ser 4, 3 e até 2 anos, ela altera a produção”, disse o engenheiro agrônomo João Antenor Pereira.
No ano passado, foram colhidas mais de 250 mil sacas de pinhão só na Serra do estado. A estimativa para este ano é de redução de mais de 50% na produção. A redução tem reflexos no preço. Até mesmo nas feiras, o produto, que antes era vendido por R$ 1,20, agora custa R$ 3.
Os consumidores reclamam e até os feirantes e donos de supermercados estão receosos. “Um quilo de pinhão está mais caro que um quilo de tomate na roça”, compara o comerciante Sandro Marcelo Pereira.
“Nós imaginamos de que a dificuldade de fazer um lote a menor oferta, então isso pode afastar o comprador”, conclui o engenheiro agrônomo.