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Prejuízo na safra da maçã chega a 200%

Geada, seca e granizo comprometeram a safra de maçã em Santa Catarina. Na Serra catarinense, a colheita segue até meados de maio. A perda estimada para essa produção pode chegar a 200% em algumas propriedades. A estimativa era colher mais de 500 mil toneladas em todo estado.

“Por causa das geadas tardias ocorridas na primavera, finalzinho de setembro, e também em função da seca, no verão, que não permitiu que o fruto desenvolvesse um tamanho satisfatório. Ocasionando um fruto de menor tamanho, e, consequentemente, um menor volume de produção final”, afirma o engenheiro agrônomo Luiz Gonzaga Goulart.

A expectativa do produtor João Batista Figueiredo era colher quase mil toneladas da fruta. Por causa dos problemas climáticas, mais de 30% da produção foi perdida. “Um ano é o granizo, um ano a seca, outro ano tem praga. Esse ano, principalmente a geada. A agricultura tem dessas coisas”, diz.

Embora sejam menores, as maçãs apresentam boa qualidade. Por isso que os produtores estão na expectativa de conseguir um melhor preço para compensar, em parte, as perdas de produção. Desde março do ano passado, o preço da maçã continua igual. Os produtores recebem, em média, R$ 0,80 por quilo. “Havendo uma compensação no preço, esse prejuízo pode ser um pouco atenuado” afirma Goulart.

Essa semana começou a colheita da variedade ‘fuji’. A previsão de queda na produção também deve se reduzir para essa variedade. “Vamos perder 120 mil toneladas. É muita maçã. É realmente uma situação difícil”, diz Rogério Pereira, presidente da Associação de Produtores de Maçã.

Com informações da RBS TV

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