Após 15 dias dedicados ao combate às queimadas no Pantanal sul-mato-grossense, a equipe do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) retornou ao estado na última sexta-feira, 13. Os 20 combatentes foram deslocados ao Mato Grosso do Sul, em um ato de apoio ao governo do MS. Este ano, a região enfrenta a pior estiagem dos últimos 75 anos, o que tem favorecido os incêndios florestais.
Com temperaturas que ultrapassam os 40ºC, baixa umidade e fortes rajadas de vento, os bombeiros catarinenses atuaram no combate às chamas em mais de 70 mil hectares, em três municípios do MS. O trabalho dos bombeiros catarinenses foi essencial para conter o avanço das chamas e proteger as áreas de conservação do bioma Pantanal e as comunidades locais.
Foi possível aplicar técnicas avançadas de contrafogo para proteger áreas que ainda não haviam sido tomadas pelas chamas. Para esta primeira equipe, foi uma experiência muito importante, mas quem mais saiu ganhando foi o meio ambiente com o trabalho bem feito pelos bombeiros militares do estado de Santa Catarina.
A missão desta primeira equipe ocorreu em três áreas do Pantanal sul-mato-grossense. Inicialmente, o combate foi em Aquidauana, onde os bombeiros permaneceram por sete dias enfrentando focos de incêndio. Após o controle das frentes de fogo na região, a equipe foi dividida em dois grupos, cada um composto por 10 bombeiros e três veículos 4×4. Um grupo se deslocou para o município de Miranda, em um dos principais Corredores de Biodiversidade do Mato Grosso do Sul, o Rio Salobra, que percorre a área sul do Parque Nacional da Serra da Bodoquena. O outro grupo foi para Naviraí, no Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema, onde seguiram atuando.
Nessa primeira equipe de 20 Bombeiros Catarinenses esteve o soldado Arthur Clasen, que atua no grupamento de Lauro Müller. Durante entrevista ao Cruz de Malta Notícias desta segunda-feira (16), ele comentou como foi a experiência.
Ouça abaixo a entrevista completa: