Neste 2 de abril, é celebrado o Dia Mundial do Autismo. A data busca destacar a importância de reconhecer e respeitar as habilidades e as particularidades de pessoas com transtorno do espectro do autismo (TEA).
A onda de diagnósticos — precoces ou tardios — de pessoas com autismo, no Brasil, tem chamado a atenção de especialistas e profissionais de saúde em geral.
Atualmente, em todo o planeta, os autistas representam 2% da população, e, nos últimos 20 anos, houve uma grande evolução no diagnóstico devido aos avanços das técnicas de sequenciamento. Mas no Brasil ainda há precariedade na adoção de políticas públicas que permitam o acompanhamento e o tratamento de todos os brasileiros com essa condição.
Entre 2017 e 2021, o Censo Escolar registrou um aumento de 280% no número de estudantes com TEA matriculados em escolas públicas e particulares do país, e a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que o Brasil tenha entre 2 milhões e 4 milhões de pessoas com o transtorno.
Em entrevista ao Cruz de Malta Notícias desta terça-feira (2) a fonoaudióloga, Tháicy Debiasi Scotti, falou sobre a importância do reconhecimento e do tratamento.