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Hospitais temem aprovação do piso da enfermagem sem a garantia de recursos financeiros para arcar com as despesas

A votação do piso salarial da enfermagem (PL 2564/20) deve ocorrer no dia 4 de maio e já é motivo de preocupação para os gestores dos hospitais filantrópicos e santas casas. A preocupação não se limita somente ao Sul Catarinense, mas a todo o país e envolve além dos hospitais, todos os estabelecimentos de saúde que possuem equipe de enfermagem. O alerta fica para os hospitais, que podem ter impacto na folha de pagamento de até 60% em algumas instituições.

Em entrevista ao Cruz de Malta Notícias, desta sexta-feira, dia 22, o diretor administrativo do Hospital Santa Otília, de Orleans, e membro da Associação dos Hospitais de Santa Catarina (Ahesc), Edvan Della Giustina, destacou que as instituições não são contrárias ao aumento salarial da enfermagem. “O projeto de lei é válido,os enfermeiros e técnicos de enfermagem merecem, fazem um trabalho excepcional que não é qualquer pessoa que faz, que é o contato direto com o paciente, o cuidado com as pessoas que estão nos hospitais e nas unidades de saúde. Porém esse projeto preocupa não só os gestores hospitalares, mas todo o gestor de clínicas, os municípios, pois todos vão ter que seguir o piso salarial”, comentou Della Giustina.

A luta dos hospitais principalmente os filantrópicos e pela garantia de recursos permanentes, para que possam cobrir o acréscimo nas folhas de pagamento. A proposta define um salário base de R$ 4.750 para os enfermeiros, considerando uma carga horária de 30 horas semanais; 70% deste valor para os técnicos; e 50% para os auxiliares e parteiras.

Ouça abaixo a íntegra da entrevista: