Por Eduardo Madeira
O bolso do consumidor brasileiro tem pesado cada vez mais. Seja na hora de ir ao supermercado, para abastecer o carro num posto de combustível ou até mesmo para comprar um gás de cozinha, é notório o crescimento nos preços de produtos básicos das famílias. E as notícias não são boas, com projeção de piora nos próximos meses. Em entrevista ao Cruz de Malta Notícias desta quinta-feira, dia 9, a economista e professora de Economia e Finanças Públicas da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e do Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag), Ivoneti Ramos, citou como fatores para isso variados fatores. “Quando nós temos aumento em itens que são chaves no setor produtivo, vira um rastilho de pólvora, isso se espalha por toda a economia e todos os custos. Uma demanda e uma produção reprimida do ano passado, na retomada da economia, acaba pressionando os preços no mercado, mais o preço do barril, mais a variação do dólar e acaba culminando nesse grande aumento”, explicou, ao comentar sobre o preço dos combustíveis. “Uma demanda latente com uma produção que ainda busca entender esse novo patamar de consumo faz com que ainda tenhamos até o fim do ano essa expectativa de crescimento nos preços para todos os itens básicos da economia”, projetou Ivoneti.
Ouça abaixo a entrevista completa: