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Em Imbituba, prefeito já se dividiu entre o Paço Municipal e Unidades de Saúde

Por Eduardo Madeira

Nas últimas semanas, um assunto tem gerado bastante polêmica em Lauro Müller: na ausência de médico na Unidade de Saúde do Centro, a prefeita Saionara Bora havia decidido assumir o atendimento no local de maneira emergencial. Porém, atendendo a uma denúncia anônima, o Ministério Público impediu que ela atendesse na unidade. A prefeita e aliados alegam que esse tipo de caso emergencial ocorre em outras cidades e um dos casos citados foi o do prefeito de Imbituba, Rosenvaldo Júnior, que também é médico e viveu uma situação semelhante em 2019. Em entrevista por telefone ao Cruz de Malta Notícias desta quarta-feira, dia 25, Rosenvaldo recordou daquela decisão tomada em caráter emergencial e afirmou que faria de novo, caso fosse necessário. O prefeito disse ainda que, na ocasião, não houve qualquer tipo de denúncia, tampouco foi feito qualquer tipo de impedimento. “Quando houve a perda do programa Mais Médicos, perdemos três médicos. Eu, como médico, fui em algumas unidades e prestei atendimento”, recordou. “Prestei esse atendimento por algum tempo e, posteriormente, prestei atendimento na minha especialidade, que é a cardiologia. Com a situação regularizada, não presto mais esse atendimento, mas, se for necessário, não vejo problema em prestar esse socorro”, completou Rosenvaldo. Na ocasião, o prefeito não precisou se licenciar para se dividir entre o Paço Municipal e as Unidades de Saúde. “Eu prestava o atendimento num período do dia e cumpria a agenda no gabinete. Foi um atendimento em caráter emergencial, então, não havia nenhum contrato. A gente prestava os atendimentos necessários em caráter de urgência”, finalizou.

Ouça abaixo a entrevista completa: