Por Eduardo Madeira
Era mais um dia comum em Lauro Müller. As pessoas saíram de suas casas para trabalhar, as crianças brincavam nas ruas e absorviam os ensinos das escolas e todos imaginavam que, ao fim daquele 15 de fevereiro de 1971, se reuniriam nas mesas das residências antes de dormir. Mas o fim daquele dia foi trágico. A cidade foi surpreendida pela primeira grande enchente do Rio Tubarão e afluentes. De legado, a destruição de casas e prédios comerciais, os trilhos da estrada de ferro foram arrancados e retorcidos, selando o fim do transporte ferroviário neste ramal. Além das perdas estruturais, vieram os prejuízos humanos. Oito pessoas morreram e deixaram marcas até hoje sentidas. No dia em que Lauro Müller lembrou 50 anos da enchente de 1971, o Cruz de Malta Notícias desta segunda-feira ouviu Antônio Laerte Teixeira Machado, Gilmar Benedet, Hélio Bunn, Maria Cristina Araújo e Walter Filho, pessoas que viram de perto a força da chuva e os prejuízos deixados.
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