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Tipos de cirurgia: Mamoplastia, mastopexia ou lifting de mama?

A cirurgia plástica ainda é a técnica mais indicada quando o assunto é levantar os seios ou retirar toda a flacidez que surge devido ao envelhecimento, gravidez, amamentação, oscilações de peso, gravidade e hereditariedade. É o procedimento mais indicado para corrigir as imperfeições estéticas nas mamas, e geralmente contribui muito para elevar também a autoestima feminina. De acordo com o cirurgião plástico Luiz Eduardo Mendonça Pereira, os procedimentos voltados para essa região do corpo feminino podem causar confusão devido às diversas nomenclaturas existentes.

— Mamoplastia, mastopexia ou lifting de mama são algumas das cirurgias plásticas para os seios. Há pacientes que ficam em dúvida sobre a finalidade de cada técnica, para que serve, como é o processo de cicatrização e o resultado — explica.

O médico esclarece que a mamoplastia está associada à cirurgia plástica de mamas, podendo ser mamoplastia redutora (consiste na redução da mama e pele atingindo um tamanho proporcional ao seu corpo e aliviando os desconfortos gerados pelo tamanho excessivo) ou mamoplastia de aumento (quando são utilizados implantes de silicone para dar volume ou restaurar o volume mamário perdido para aumentar os seios). Já a mastopexia ou lifting mamário corresponde à correção de flacidez dos seios sem retirar ou aumentar o volume, reposicionando a aréola e tecido mamário, e a mastopexia com prótese que é a correção da flacidez com retirada do excesso de pele associada ao aumento com a utilização de prótese de silicone.

— Independentemente da técnica, essas cirurgias são indicadas para restaurar a forma e volume ou aumentando as mamas mantendo o equilíbrio do seu corpo e melhorando a sua autoestima e autoconfiança — afirma o cirurgião plástico.

É preciso ressaltar que a paciente deve consultar o cirurgião plástico e realizar todos os exames pré-operatórios gerais tais como o de sangue, eletrocardiograma, radiografia de tórax, bem como para análise da mama, com a ultrassonografia e mamografia.

Seios turbinados e empinados

O sonho de muitas mulheres é ter seios turbinados e empinados. Para concretizar isso, muitas recorrem à cirurgia plástica para aumentar o volume dos seios. Essa técnica nem sempre é indicada para todas as mulheres, principalmente as que apresentam seios caídos. Nesse caso a mastopexia é mais recomendada, pois é preciso realizar o reposicionamento das mamas. Se o caso é apenas aumentar o volume dos seios e garantir mais firmeza, vale apostar na mamoplastia de aumento. A técnica pode ser indicada para quem tem mamas pequenas ou quando houve uma diminuição do tamanho devido à gravidez ou após uma dieta de emagrecimento.

Há mulheres que ficam insatisfeitas com sua aparência física devido às mamas grandes e flácidas. O excesso pode levar a paciente a enfrentar problemas como alta pressão do sutiã nos ombros e dor na coluna. Para esses casos, a mamoplastia redutora é indicada. É a técnica ideal para redução e reposicionamento da mama.

Cicatrizes nos seios

Geralmente, as cicatrizes são facilmente disfarçadas com o uso de biquínis, tops ou blusas. O tamanho da cicatriz pode variar e irá depender do tamanho dos seios. O processo de cicatrização varia de paciente para paciente, sendo algo individual e dinâmico, e que exige acompanhamento do cirurgião no período pós-operatório.

Pós-operatório com cuidados extras

O pós-operatório para qualquer tipo de intervenção cirúrgica nos seios é semelhante. Veja as recomendações do cirurgião plástico Luiz Eduardo Mendonça Pereira para que a haja uma recuperação rápida e saudável:

• Os pontos precisam ser retirados no período de sete a 15 dias pós-cirurgia.

• É indicado usar um sutiã especial de sustentação durante um mês, para ajudar na imobilização da região e na cicatrização.

• Os curativos precisam ser utilizados por um período de 30 a 60 dias.

• É importante evitar esforços, carregar pesos ou praticar exercícios físicos por 30 dias.

• Dirigir só após um mês da cirurgia.

• Exposição ao sol também só é liberada após 30 dias.

DIÁRIO CATARINENSE

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