Cerca de cinco mil ceramistas da região que estão na data base de negociação com a classe patronal, rejeitaram a primeira proposta patronal em assembleia. Os empresários ofereceram 7% do INPC para quem ganha até R$ 3 mil e 80 % do INPC para quem recebem de 3 a 5 mil, e acima de 5 mil sem aumento.
A direção do sindicato reivindica 6.20% do INPC mais 10 % de aumento real, e a manutenção e ampliação das 74 clausula sociais e econômicas. A categoria realiza três assembleias nesta quarta-feira, uma em Cocal do Sul no salão da igreja às 9h, em Criciúma, às 10h e às 19h na sede do sindicato para decidir os rumos que devem tomar.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Ceramistas e Construção Civil de Criciúma e Região, Itaci de Sá, diz que a primeira proposta patronal revoltou a categoria. “Se eles, os patrões não apresentarem uma contraproposta que venha de encontro com a reivindicação da categoria, a greve não está descartada. Temos que exigir os nossos direitos, estamos apostando na negociação, o diálogo sempre prevaleceu, mas, se houver intransigência pela parte patronal o nosso caminho será a greve”, revela Itaci de Sá ao portal Clicatribuna.